Numa manhã, O instrutor de parapente pergunta ao jovem aluno de 16 anos:
Diz-me lá quem foi o primeiro parapentista a voar?
O aluno, a gaguejar, responde:
Não sei, Instrutor, mas eu não fui. E começa a chorar.
O instrutor, furioso, diz-lhe:
Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai.
Em conversa com o pai, o instrutor faz-lhe queixa:
Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem foi o primeiro parapentista a voar e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele...
Diz o pai que também era parapentista:
Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não foi. Já se fosse o irmão...
Irritado com tanta ignorância, o instrutor resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da G.N.R.,diz-lheo comandante que também era parapentista:
Parece que o dia não lhe correu muito bem...
Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem foi o primeiro parapentista a voar e ele respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar.
O comandante do posto:
Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo,damos-lhe um "aperto", vai ver que ele confessa tudo!
Com os cabelos em pé, o instrutor chega a casa e encontra a mulher sentada no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe esta:
Então o dia correu bem?
Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem foi o primeiro parapentista a voar. Começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar. O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da G.N.R. quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. Que hei-de fazer a isto?
A mulher, confortando-o:
Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras...!
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