quinta-feira, julho 28

É melhor estar no chão querendo voar, do que voando querendo estar no chão.

quarta-feira, julho 27


Penteado moderno

terça-feira, julho 26

Voar é elevar-se a grandeza do nosso ser.

segunda-feira, julho 25


Olá, tudo bem...

domingo, julho 24

Parapente, a evolução da espécie.

sábado, julho 23


Passear o cão

sexta-feira, julho 22


Escola de Parapente

quinta-feira, julho 21

A descolagem Reversa de Mitsos.

A descolagem Reversa de Mitsos.

A DESCOLAGEM REVERSA DE MITSOS POR BRUCE GOLDSMITH
Na primavera eu fui à Austrália para o primeiro PWC de 1998 e, em Sydney, encontrei o meu velho amigo Mark Mitsos que, como eu, é um piloto de Asa Delta que se tornou piloto de parapente.
Fomos voar juntos no parque de Stanwell e eu fiquei muito impressionado com a sua descolagem de reverso sem dificuldades e pelo excelente controle da asa não somente com vento forte, mas também num espaço reduzido entre diversas asas abertas no chão. Mark gastou uma boa meia hora a explicar-me a sua técnica e ao experimentá-la eu senti-me como um estudante a aprender a voar outra vez.
Mas, assim como foi para mim, eu estou certo que para a maioria dos pilotos valerá a pena gastar algum tempo para aprender esta nova técnica: "A Decolagem Reversa de Mitsos".
O Mark desenvolveu a ideia estudando todas as variações existentes da descolagem reversa. Há três que eu conheço; são: a descolagem reversa padrão britânica (que eu usava), descolagem reversa com freios cruzados e finalmente a descolagem com os elevadores dianteiros e traseiros sem os freios.
Mark desenvolveu a ideia há 5 anos e tem ensinado com sucesso na sua escola, o centro de Parapente de Sydney desde então. O HGFA (Australian HG Federation) decidiu agora padronizar esta técnica, como a melhor maneira de descolagem reversa e ser a única técnica ensinada nas escolas na Austrália.
As vantagens principais da técnica são: Melhor controle da asa. Você pode dirigir a asa enquanto ela sobe. Você pode impedi-la de passar da cabeça em situações de ventos fortes. Não há necessidade de soltar os freios em nenhum momento. É importante começar na posição correcta.
1) Olhe para frente, de costas para a asa, com os freios presos aos elevadores;
2) Gire para a esquerda, e passe o tirante direito sobre a sua cabeça;
3) Agora você deve estar de frente para a asa com o tirante direito por cima do tirante esquerdo, com os tirantes cruzados;
4) Passe a sua mão direita sobre os tirantes e segure o manobrador do freio direito de fora para dentro (preso ao tirante que está no alto);
5) Passe sua mão esquerda sobre os tirantes e pegue o manobrador do freio esquerdo (outra vez de fora para dentro);
6) Agarre então as bandas dos tirantes C com a mão esquerda. (é mais seguro pegar os tirantes C antes dos tirantes A, pois isso dá mais controle em vento forte);
7) Com a sua mão direita, segure ambas as bandas dos tirantes A;
8) Certifique-se de que você esteja segurando bem os tirantes C. Agora você está pronto para ir em frente. (se você preferir isto pode também ser feito ao contrário, girando para a direita. Você tem que inverter tudo desde o início.)
O Método:
1) Construa uma boa "parede" inicialmente puxando os tirantes A e os tirantes C alternadamente;
2) Apoie-se para trás nos tirantes de modo que todos estejam esticados, puxe então suavemente os tirantes A para guiar a asa acima no ar;
3) Enquanto a asa sobe, você deve andar lateralmente para o centro da asa se ele não subir exactamente em linha recta;
4) Você pode também usar os tirantes C para corrigir a asa se ela começar a girar. Não puxe para baixo nos tirantes C, mas mova-os de um lado ao outro para dirigir a asa. Mova os tirantes C para o lado mais baixo. Por exemplo se a asa esquerda estiver mais baixa então mova os tirantes C para a esquerda para corrigi-la;
5) Se o vento estiver forte, a asa pode querer subir violentamente. Para parar isto puxe os tirantes C para trás, controlando a velocidade que a asa vem acima;
6) Agora que a asa está no alto, é fácil controlá-la sobre a cabeça ou mesmo derrubá-la outra vez ao chão usando os tirantes C;
7) Alternativamente você pode girar e descolar. Conforme você vira certifique-se de que em ventos fracos você gira e anda para trás ao mesmo tempo. De outra forma a asa pode ultrapassá-lo.
Treine num campo em vento laminar antes de tentar uma descolagem real. Na verdade, diversas sessões de treino serão necessárias para se acostumar realmente à nova técnica. Para mim foi muito estranho no início, mover a mão do tirante C para a asa mais baixa era contrário aos meus instintos.
Assim, tenha cuidado para não fazer a coisa errada e enfiar a asa de nariz no chão. Um erro comum é tentar dirigir a asa com os tirantes A. Isso não ajuda em nada.
Dirija sempre a asa apenas usando os tirantes C e andando lateralmente. A chave para a técnica é construir uma boa "parede". Um truque bom para preparar a asa para o lançamento é mover a sua mão do tirante C para a esquerda e para a direita tão longe quanto possível. Isto puxará as pontas da asa para baixo e ajudará a evitar que elas subam rápido demais durante a inflagem. Somente é possível usar os C para corrigir pequenos desalinhamentos, consequentemente se a asa sair muito fora da linha, a única maneira de corrigir é derrubá-la ao chão.
Ajuda poder identificar facilmente os tirantes, particularmente os tirantes A e C. A maioria dos fabricantes marca os tirantes A, mas para identificar os tirantes C eu ponho uma fita adesiva vermelha sobre os tirantes da minha asa.
Conclusão: Eu vi muitos acidentes em consequência de manipulação em terra e de descolagem em ventos fortes. Alguns pilotos parecem aceitar descolagens más e perigosas e não a consideram como parte do voo. Eu tenho visto tantos ferimentos causados por problemas na descolagem como de acidentes durante o voo, contudo o pior é que praticar a técnica de descolagem é fácil e agradável. Assim não entendo porque razão as pessoas não fazem isso?
Recomendo fortemente que todos os pilotos não familiarizados com esta técnica façam o esforço de ir a um campo plano de treino e aprendam. Um dia esta técnica poderá salvá-lo de um acidente sério.

Fonte: Texto de Bruce Goldsmith

quarta-feira, julho 20

Voar é ver a terra girar na imensidão azul à sua volta. É a incrivel sensação de liberdade estampada no coração.

terça-feira, julho 19


Instrumentos de voo essenciais
(duas colunas de som)

segunda-feira, julho 18


Imagina...

domingo, julho 17

Ode to a cloud

The cloud beckons me
With promise of mighty lift
It tugs my soul

Pretty flat green fields
I do not belong there yet
The warm currents rise

The vario sings
I Know only this moment
The sky rewards me

The ground falls away
The clouds carry me with them
The miles pass like dreams

Wispy streams of white
I have lingered here too long
Time to bid farewell

sábado, julho 16


A evolução no Parapente

sexta-feira, julho 15

Somos anjos travessos que brincam no espaço tridimensional, desafiando a gravidade.

quinta-feira, julho 14


Voe nos seus sonhos

quarta-feira, julho 13


Depois disto vou escrever um belo artigo

terça-feira, julho 12

Ser voador?

Ser voador é saber sentir;
é olhar o espaço,e descobrir o tudo;
é ouvir a térmica,
e o cântico da Asa;
é sentir o odor da altura,
o sabor do vento,
e o contacto do perfume das flores.

É conseguir ser independente,
é elevar-se do chão;
subir na térmica como fumo;
é voar hoje, amanhã,
voar amanhã, ontem;
ser nuvem sem ser água;
ser tudo e não ser nada...

O que é ser voador
nem o voador sabe,
mas ele sente o que é!

Poema do Jorge Silva

segunda-feira, julho 11


Onde pusestes o meu parapente?

domingo, julho 10

Voamos como vivemos! Vivemos como voamos!

Américo Sousa

sábado, julho 9


Encosta ideal

sexta-feira, julho 8


Frase

quinta-feira, julho 7


Abelhas Invulgares

quarta-feira, julho 6

Não voamos sempre que queremos?

Voar não é um periodo da vida;
é um estado de alma, um efeito da vontade,
uma qualidade da imaginação,
uma intensidade emotiva,
uma vitória da coragem sobre a timidez,
de gosto da aventura.

Voador é aquele que se admira e que se maravilha.
Interroga, como uma criança insaciável: e depois?

Respeita as condições e acha alegria no jogo do VOO.

Texto do Jorge Silva

terça-feira, julho 5


História da aranha

segunda-feira, julho 4

Dicas para Cross Country (XC).

Defina uma rota interessante e, para começar, sem grandes factores de complicação. Com o tempo, vá se propondo triangulações e distâncias maiores.
DICAS
No 1
Faça uma estimativa prévia do tempo que você levaria para completar o trajecto definido. Identifique até que altura as térmicas estão realmente produtivas, a velocidade de ascendência média e a velocidade e direcção do vento. Quem sabe usar o Anel McCready, pode, inclusive, adaptar a sua velocidade óptima de voo e estimar o tempo de voo com maior precisão. Nada do escrito acima, sugere que você vá sempre completar a prova. É só a 1a dica para se chegar lá. Estime um tempo para o trajecto.
No 2
Tendo estimado o tempo para o trajecto, o piloto mais esperto observou o dia e a previsão do tempo e, pela observação, terá uma ideia do início dos ciclos produtivos e dos seus intervalos. Desta forma, tente planear para voar a maior parte do tempo durante a melhor hora do dia, que varia entre 11:30hs e as 15:00h. Se o percurso for maior do que o intervalo ideal para se voar, divida o tempo extra pela metade e tente voar metade antes e metade depois deste intervalo ideal. Isto complica um pouco o início do voo, mas a concentração é melhor no início do voo, antes da fadiga ou stress.
No 3
Um relógio digital com programação para beep de hora em hora e alarme, pode ser bastante útil. O beep vai servir para lembrar para reparar quantos KMs você voou na última hora. Estes KMs devem estar de acordo com a média por hora estimada de voo. O recurso do alarme pode ser bem interessante para voos um pouco mais longos, em tempo de voo. Coloque o relógio para despertar por volta de 1 hora antes do por do sol (GPS). Como a tendência, com o por do sol, é de a atmosfera se estabilizar, tem que aproveitar a última térmica até o último milímetro e fazer a etapa final aproveitando o melhor planeio.
No 4
Durante o voo, repare sempre o ângulo entre a sua altura e a provável fonte da térmica actual. Isto irá ajudar a entrar mais rápido nas derivas dos próximos gatilhos.
No 5
Procure sempre ficar à frente da linha da rota, quando tiver vento lateral, por menor que este seja. No final do voo, devido à fadiga e stress, este pequeno contratempo pode atingir a sua paciência e encerrar prematuramente um bom voo. Para se manter no lugar mais adequado, deve saber a previsão de intensidade e direcção do vento no horário previsto do seu voo e traçar uma linha directa da descolagem para o objectivo, para saber, em cada lugar, onde se deve estar para não ficar atrás da linha da rota, em relação ao vento. Na fase final do voo, apesar de não parecer, vai fazer muita diferença estar do lado certo da rota, em relação ao vento.
No 6
Durante o voo, fique sempre à alerta para o seu nível de concentração e fadiga. Com o passar das horas, principalmente em voos difíceis, o desgaste vai debilitando a capacidade de se perceber dicas importantes de novas térmicas, fazendo nos esquecer de alguns detalhes importantes e deixando-nos menos pacientes. Procure hidratar-se bem durante o voo e, sempre que perceber uma falta de paciência, esqueça o voo por alguns segundos, observe a paisagem, tire algumas fotos e relaxe. Só não se esqueça de fazer isto num momento favorável do voo.
No 7
Observe e registre até a que altura as térmicas estão produtivas, a velocidade média das ascendentes do dia e a direcção e intensidade do vento. Vale para quem tem S2F calculator e vale para quem tem alguma malandragem e, durante o voo, mede o tamanho médio de suas transições e, além disto, conhece o seu parapente nos requisitos velocidade e planeio. Tenha em mente a que distância você pode fazer a tirada de planeio final para o seu objectivo. O GPS dá a velocidade sobre o solo, mas não dá a velocidade do vento na direcção do planeio. Com esta variável, você pode calcular melhor a eficácia de seu L/D para atingir o objectivo ou não.
No 8
A postura de voo, para evitar arrasto desnecessário e alterações abruptas no perfil, é muito importante. Nas tiradas, procure ficar estável na selete, seja deitado ou sentado, não use o acelerador de maneira estática e procure manter os braços rentes aos mosquetões. Evite os pêndulos, eles fazem o parapente perder uma performance considerável numa transição.
No 9
Excepto quand a térmica for tão espaçoso como um elevador, evite enrolar exageradamente apertado. O exagero na inclinação do aerofólio, denigre consideravelmente a performance do mesmo. Outra dica é esquecer de enrolar o mais lentamente possível. Alguns cálculos apontam a velocidade do melhor planeio como a melhor velocidade para se enrolar.
No 10
Use os outros pilotos como fonte de informação sobre as condições, mas sem deixar que estes decidam as suas acções em voo. Observar e usar é diferente de simplesmente imitar. Outra coisa importante, não siga pilotos com menos performance do que você. Em relação ao seu potencial e outros pilotos, você pode estar optando por andar atrás. Observe sempre os seus equipamentos. GPS e Vário dão importantes informações sobre as condições e performance o tempo inteiro e podem auxiliar em todas as decisões. Se você tem dificuldade para traduzir algum dado que os seus equipamentos lhe passam, não perca tempo em resolver este problema. Faz muita diferença.

domingo, julho 3


Se beber não voe

sábado, julho 2

Voo livre, a aventura pode ser louca, mas o aventureiro tem que ser lúcido.

sexta-feira, julho 1


Piloto Ousado