Depois de 15 anos de Parapente esta é a primeira vez que escuto esse tipo de abordagem. E disse para mim e meus "velcros": Como pude viver todos estes anos com estas dúvidas crónicas. E revendo a minha vida descobri uma serie de lesões de repetição dentro do desporto. E vou enumerar:
1) Lesão Rampeira. É aquela provocada no pescoço do "maçarico" na Azinha, entre as 11.30h e 13.30h no final da Primavera. Ele fica a vigiar as mangas de vento para saber o que vai acontecer: Norte ou Sul? No final o palhaço "acagaça-se" e fica na descolagem sem voar.
2) Lesão CBezeira. É aquela desenvolvida por insistência em subir prá descolagem no inverno. Ela se localiza na cintura. É quando o Piloto fica umas três horas a pedir boleia para subir, chega lá em cima e cai aquela puuuta da chuva. E ele (o palhaço de sempre) coloca as mãos na cintura, olha prá cima e diz: "...merda". E desce como subiu.
3) Lesão Costoleteira. Essa é comum. Quase todo Piloto tem. Ela se desenvolve nos Glúteos. Provocada por boleias nas merdas das carrinhas sem conforto, ar condicionado, hospedeira de bordo, DVD, etc, etc. Coisa de pobre mesmo...
4) Lesão Hemorróideira. È aquela provocada no Piloto acostumado a voar na praia e decide voar na montanha. Cada "apitadela" de 7 para cima no vário, ele pisca o cú com tanta frequência que forma uma calosidade semelhante a uma hemorróida.
5) Lesão "Passageira". Esta apenas é provocada em pilotos de bilugar, nas ancas. Ficam "a dançar" com a selete de um lado paro o outro tentando driblar o vómito da "Filha da Puta da passageira" histérica, irmã da cunhada do primo que chatear para fazer um Voo de bilugar. Basicamente são as que me lembrei de momento. Mas acho que existem muitas mais. Vou puxar pela memória.
"Adaptado de um texto do piloto brasileiro: Vovó"
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