ao golo deverá ser feita entre os postes para ser válida!
sexta-feira, dezembro 29
quarta-feira, dezembro 27
segunda-feira, dezembro 25
domingo, dezembro 24
Os Cumecs
Por Águia Cabeluda: (Veterano voador de Asa Delta)
A única coisa que atrai mais curiosos do que um assalto a banco com reféns e cerco policial, é uma asa delta ou um parapente a aterrar!
Não existe forma de escapar das legiões de desocupados que preambulam por aí sem nada para fazer, enquanto não chega a hora das novelas.
A não ser que você prefira arborizar no meio da floresta amazónica, você está condenado a enfrentar este exército de curiosos assim que puser os pés no chão.
Se você voa, conhece a espécie: é aquele pessoal que precisa tocar em tudo, para acreditar no que estão a ver. Parecem um bando de cegos procurando identificar pelo tacto cada detalhe do OVNI, que acabou de aterrar. Ás vezes chegam a ser agressivos e perigosos e contam-se muitas histórias de horror a respeito.
Ninguém esquece o drama do piloto que foi literalmente devorado com asa, equipamento, tudo, pelas 8.000 criancinhas durante um Campeonato.
Se você aterra próximo à civilização, porém, o risco maior são os CUMECS. São os tais desocupados curiosos que não sabem diferenciar uma PÊRA MADURA de um BOEING 747. E querem saber tudo!!!
- CUMÉQUI voas nisso? Cuméqui isso, cuméqui aquilo e não param mais. Por isso, são conhecidos no meio do voo livre como os CUMECS.
Os problemas começam a partir do instante em que você exibe o seu sorriso de felicidade, afinal, você acaba de fazer um voo maravilhoso e está radiante de alegria por continuar com todos os órgãos no lugar, ossos inteiros e, muito importante, respirando normalmente.
Estar vivo, entretanto, nem sempre é uma vantagem, especialmente quando você se vê rodeado pelos CUMECS.
Sorrir numa situação destas é puro suicídio. É o sinal verde que os CUMECS estavam à espera para acabar com sua paz e tranquilidade. A partir deste instante você está condenado a passar as próximas horas respondendo às perguntas que são sempre as mesmas.
Alguns pilotos chegam a levar um CAMELBACK reserva com CÁPSULAS DE CIANETO dissolvidas para situações deste tipo, sem saída.
Porém, se você quer voar novamente no dia seguinte, esta solução pode atrapalhar um pouco seus planos. O melhor é manter a calma, respirar fundo, fechar os olhos, pensar na CLAUDIA SHIFER e ficar repetindo mentalmente o seu mantra: boazona.....boazona.....boazona.
Se isto não o acalmar, você ainda tem uma saída: fingir que é estrangeiro:
- ”Eu no fala portugueish !”
Nessa situação lembre-se de pedir à sua recolha a falar pelo radio, em inglês ou qualquer outra língua. Numa emergência serve a língua do ‘p’.
- P Chi, P co, P on, P de, P es, P tá, P vo, P cê, P pu, P ta, P o, P q, P pa, P riu ?!!!
A solução ideal, contudo, recomendada pelo "Manual de Boas Maneiras para Pilotos de Vôo Livre", é procurar ser educado e atencioso para com o público em geral e, particularmente com a Claudia Shifer o que, convenhamos, não é tão difícil assim.
A seguir relacionamos as perguntas mais freqüentes dirigidas aos pilotos, com sugestões para respostas, além de algumas normas de procedimentos para tratar os CUMECS, com paciência e cortesia.
PERGUNTA: “Não tem medo, lá no alto?”RESPOSTA: “O segredo é não olhar para baixo.”
P: “É frio lá em cima?”R: “Claro que não. Quanto mais perto do sol, mais quente fica.”
P: “E quando chove, como é que vocês fazem?”R: “A gente vai voar em cima das nuvens.”
P: “Você não tem medo de ser apanhado por uma tempestade?”R: “Só de pensar nisso eu me borro todo.”
P: “E como vocês fazem numa situação dessas?”R: “Normalmente usamos fraldas.”
P: “Qual é a sensação de voar?”R: “É como estar a ter um pesadelo, acordado.”
P: “Então porque você voa?”R: “É o que meu psiquiatra está a tentar descobrir.”
P: “É fácil aprender?”R: “A apredizagem é gradual, e por etapas. Primeiro você desce a encosta, sem equipamento, correndo. Depois, repete com um guarda-chuva fechado preso nas costas, depois com o guarda-chuva aberto, depois com um guarda-sol fechado e assim por diante, até chegar à Asa completamente aberta.”
P: “Quanto pesa uma asa?”R: “Não sei, pergunte ao meu criado, quando ele chegar.”
P: ”Como você vai embora?”R: “Estou pensando em ficar por aqui. Que idade tem essa beldade da sua irmã?”
P: “Você caiu aqui?”R: “Pois é, acabou a gasolina.”
Nota: Outra alternativa é dizer que “acabou o ar”. Isso manterá os CUMECS pensativos e calados por uns 2 minutos, mais ou menos.
P: “Para que serve isso (Variómetro)?”R: “É o GIROSPLIC OROGRÁFICO. Serve para medir o "LAPSE RATE" ADIABÁTICO.”
Nota: Isso normalmente garante mais 2 minutos de sossego. Porém, você consegue silenciar de vez os CUMECS, se for a sua namorada quem está a fazer a recolha. Quando ela chegar grite bem alto para Todos Ouvirem:
- ”ÔBA, lá vem a minha IRMÃ!!! Saia correndo, agarre sua namorada apaixonadamente e lasque um tremendo BEIJÃO na boca. Dê o maior amasso em público.
Se a sua performance for convincente ninguém vai lhe perguntar mais nada, a multidão de CUMECS se dispersará e a tua namorada ainda te fará mais algumas recolhas antes de te trocar definitivamente pelo Ricardão, que é surfista e não dá trabalho.
A única coisa que atrai mais curiosos do que um assalto a banco com reféns e cerco policial, é uma asa delta ou um parapente a aterrar!
Não existe forma de escapar das legiões de desocupados que preambulam por aí sem nada para fazer, enquanto não chega a hora das novelas.
A não ser que você prefira arborizar no meio da floresta amazónica, você está condenado a enfrentar este exército de curiosos assim que puser os pés no chão.
Se você voa, conhece a espécie: é aquele pessoal que precisa tocar em tudo, para acreditar no que estão a ver. Parecem um bando de cegos procurando identificar pelo tacto cada detalhe do OVNI, que acabou de aterrar. Ás vezes chegam a ser agressivos e perigosos e contam-se muitas histórias de horror a respeito.
Ninguém esquece o drama do piloto que foi literalmente devorado com asa, equipamento, tudo, pelas 8.000 criancinhas durante um Campeonato.
Se você aterra próximo à civilização, porém, o risco maior são os CUMECS. São os tais desocupados curiosos que não sabem diferenciar uma PÊRA MADURA de um BOEING 747. E querem saber tudo!!!
- CUMÉQUI voas nisso? Cuméqui isso, cuméqui aquilo e não param mais. Por isso, são conhecidos no meio do voo livre como os CUMECS.
Os problemas começam a partir do instante em que você exibe o seu sorriso de felicidade, afinal, você acaba de fazer um voo maravilhoso e está radiante de alegria por continuar com todos os órgãos no lugar, ossos inteiros e, muito importante, respirando normalmente.
Estar vivo, entretanto, nem sempre é uma vantagem, especialmente quando você se vê rodeado pelos CUMECS.
Sorrir numa situação destas é puro suicídio. É o sinal verde que os CUMECS estavam à espera para acabar com sua paz e tranquilidade. A partir deste instante você está condenado a passar as próximas horas respondendo às perguntas que são sempre as mesmas.
Alguns pilotos chegam a levar um CAMELBACK reserva com CÁPSULAS DE CIANETO dissolvidas para situações deste tipo, sem saída.
Porém, se você quer voar novamente no dia seguinte, esta solução pode atrapalhar um pouco seus planos. O melhor é manter a calma, respirar fundo, fechar os olhos, pensar na CLAUDIA SHIFER e ficar repetindo mentalmente o seu mantra: boazona.....boazona.....boazona.
Se isto não o acalmar, você ainda tem uma saída: fingir que é estrangeiro:
- ”Eu no fala portugueish !”
Nessa situação lembre-se de pedir à sua recolha a falar pelo radio, em inglês ou qualquer outra língua. Numa emergência serve a língua do ‘p’.
- P Chi, P co, P on, P de, P es, P tá, P vo, P cê, P pu, P ta, P o, P q, P pa, P riu ?!!!
A solução ideal, contudo, recomendada pelo "Manual de Boas Maneiras para Pilotos de Vôo Livre", é procurar ser educado e atencioso para com o público em geral e, particularmente com a Claudia Shifer o que, convenhamos, não é tão difícil assim.
A seguir relacionamos as perguntas mais freqüentes dirigidas aos pilotos, com sugestões para respostas, além de algumas normas de procedimentos para tratar os CUMECS, com paciência e cortesia.
PERGUNTA: “Não tem medo, lá no alto?”RESPOSTA: “O segredo é não olhar para baixo.”
P: “É frio lá em cima?”R: “Claro que não. Quanto mais perto do sol, mais quente fica.”
P: “E quando chove, como é que vocês fazem?”R: “A gente vai voar em cima das nuvens.”
P: “Você não tem medo de ser apanhado por uma tempestade?”R: “Só de pensar nisso eu me borro todo.”
P: “E como vocês fazem numa situação dessas?”R: “Normalmente usamos fraldas.”
P: “Qual é a sensação de voar?”R: “É como estar a ter um pesadelo, acordado.”
P: “Então porque você voa?”R: “É o que meu psiquiatra está a tentar descobrir.”
P: “É fácil aprender?”R: “A apredizagem é gradual, e por etapas. Primeiro você desce a encosta, sem equipamento, correndo. Depois, repete com um guarda-chuva fechado preso nas costas, depois com o guarda-chuva aberto, depois com um guarda-sol fechado e assim por diante, até chegar à Asa completamente aberta.”
P: “Quanto pesa uma asa?”R: “Não sei, pergunte ao meu criado, quando ele chegar.”
P: ”Como você vai embora?”R: “Estou pensando em ficar por aqui. Que idade tem essa beldade da sua irmã?”
P: “Você caiu aqui?”R: “Pois é, acabou a gasolina.”
Nota: Outra alternativa é dizer que “acabou o ar”. Isso manterá os CUMECS pensativos e calados por uns 2 minutos, mais ou menos.
P: “Para que serve isso (Variómetro)?”R: “É o GIROSPLIC OROGRÁFICO. Serve para medir o "LAPSE RATE" ADIABÁTICO.”
Nota: Isso normalmente garante mais 2 minutos de sossego. Porém, você consegue silenciar de vez os CUMECS, se for a sua namorada quem está a fazer a recolha. Quando ela chegar grite bem alto para Todos Ouvirem:
- ”ÔBA, lá vem a minha IRMÃ!!! Saia correndo, agarre sua namorada apaixonadamente e lasque um tremendo BEIJÃO na boca. Dê o maior amasso em público.
Se a sua performance for convincente ninguém vai lhe perguntar mais nada, a multidão de CUMECS se dispersará e a tua namorada ainda te fará mais algumas recolhas antes de te trocar definitivamente pelo Ricardão, que é surfista e não dá trabalho.
quinta-feira, dezembro 21
Paragliding
It's when you run down a hill against the wind,
with a lawn chair strapped to your back,
that's attached by bungee string,
to two hugh plastic bed sheets,
all that while wearing a safety helmet,
in an open space with the most amazing view.
Yeah, I feel special.
It's moments like this that I live for.
I will never look at a hill or feel the wind on my skin in the same way again.
Texto escrito por Kat (depois do baptismo de voo)
quinta-feira, dezembro 14
quarta-feira, dezembro 13
segunda-feira, dezembro 11
domingo, dezembro 10
quarta-feira, dezembro 6
terça-feira, dezembro 5
terça-feira, novembro 28
sexta-feira, novembro 24
quarta-feira, novembro 8
segunda-feira, novembro 6
quinta-feira, novembro 2
Sailing the sky under your own wing is true freedom. Sun, landscape and wind sets the limits, together with your own skill and fantasy. It is called paragliding and you can not get closer to the Icaristic dream any other way. Like the birds you take advantage of hot air rising from the ground when heated by the sun. Or use the upswell of air created when the wind hits a rockface. The only difference is that birds can flap their wings when out of lift. Pretty unfair isn’t it?
quarta-feira, novembro 1
sexta-feira, outubro 27
As Leis de Murphy no Parapente
As Leis de Murphy no Parapente
Escrito por : Ana
Lá de vez em quando, na inércia das férias grandes, surgem-me umas ideias originais. E vai daí que num desses momentos de inspiração me ocorreu fazer uma coisa que penso que nunca foi feita: As Leis de Murphy do Parapente. E aqui vai o resultado.
Breve exemplificação/noção de Lei de Murphy:
1 - Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível.
2 - Se há possibilidade de várias coisas darem errado, todas darão - ou então aquela que causar mais prejuízo.
3 - O número de excepções ultrapassa sempre o número de regras. E há sempre excepções às excepções já estabelecidas.
4 - Acontecimentos infelizes ocorrem sempre em série.
5 - As coisas podem sempre piorar, você é que não tem imaginação.
As Leis de Murphy no Parapente
Metereologia:
1 - Se o vento não está forte demais, então está fraco demais.
2 - Se o vento não está fraco demais nem forte demais, é porque está de rajada.
3 - Se o vento está de boa intensidade e constante, é porque está a chover.
4 - Se o vento está de boa intensidade e constante, e não está a chover, estará da pior direcção.
5 - Quanto mais longe for o sítio que escolher para ir voar, maior a probabilidade de o vento estar atravessado na descolagem.
6 - Se se organiza um festival, nesses dias, precisamente, vai estar impossível de voar por qualquer uma razão das anteriores.
Descolagem:
1 - Só depois de chegar à descolagem é que você repara que deixou alguma coisa lá em baixo no carro (capacete, altivário, agasalho, luvas..)
2 - Se já estendeu a asa e se prepara descolar, há sempre alguém que estende a asa mesmo à sua frente e leva horas a decidir-se a descolar.
3 - Se ao descolar você achar que foi mesmo bem e se sentar, cairá de rabo um pouco mais adiante.
4 - Se na descolagem há um silvado, certamente todos irão lá direitos umas quantas vezes.
5 - Se na descolagem há um obstáculo (nem que seja o poste da manga do vento), é exactamente na direcção dele que a asa vai derivar.
6 - Quando conseguir finalmente descolar e fôr para a frente de sustentação, já estará sobrelotada.
Vôo:
1 - Toda partícula que voa sempre encontra um olho.
2 - Nunca ninguém está a olhar, até você cometer um erro.
3 - Ao voar num sítio novo, a informação mais necessária é exactamente aquela que se esquecem de lhe dar.
4 - Se não parece estar frio e decidiu não vestir o fato de vôo para uma marrecada, apanhará uma grande térmica até onde estão 5 graus celsius. Aterra mais tarde, congelado.
5 - Quando vir alguém apanhar uma boa térmica e se dirigir para lá, ela acabará antes de lá chegar, e entretanto já terá perdido a altura necessária para regressar à frente de sustentação.
Aterragem:
1 - Se na aterragem há um obstáculo (uma árvore isolada ou uma vaca) a asa tende e o vento conspira naturalmente para que esbarre nele.
2 - Se na aterragem há uma bosta, certamente aterrará em cima dela. Esta probabilidade aumenta tanto quanto a mais fresca for a bosta. Em caso de estar a usar material novo, emprestado ou de cor branca, também conseguirá sujar a sellete e a asa.
Arrumar o material:
1 - Por mais que sacuda a asa há sempre uma variedade de insectos suicidas que insistem em ficar enrolados nela.
2 - A asa é sempre muito mais volumosa quando a tentamos arrumar no saco do que quando a retirámos de lá, de modo a parecer tarefa impossível voltar a enfiá-la lá.
3 - Depois de quase tudo arrumado é que notará que deixou qualquer coisa na descolagem (saco, fita...). Este acontecimento é tanto mais provável quanto maior e mais custosa for a viagem novamente até à descolagem.
Várias:
Entregas de material que normalmente levam uma semana, levarão cinco quando você depender da entrega.
Num incidente, o material é danificado segundo a proporção directa do seu valor.
Num festival, por mais que se combine uma hora para briefing o mais cedo possível, a pessoa mais imprescindível (motorista do transporte, por ex.) terá um grande atraso imprevisto.
Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos.
Nada é tão fácil quanto parece, nem tão difícil quanto a explicação do manual.
Se o curso que você desejava fazer só tem "n" vagas, pode ter certeza de que você será o candidato "n+1" a tentar matricular-se.
Numa aula teórica, se você não está confuso, é porque não está a prestar atenção.
Vejam o Blog da autora em: http://my.opera.com/Khaky/blog/
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